quarta-feira, 10 de agosto de 2011

MENSAGEM DO DIA DO ESTUDANTE

Parabéns a todos os alunos em geral e ,particularmente, aos alunos do Centro de Ensino Médio 01 de Sobradinho
Sabemos que não temos o modelo ideal de ensino, mas tudo que fazemos é na tentativa de,cada vez mais , diminuir a distância entre o ideal e a prática. Para que isso ocorra é preciso muito esforço no sentido de melhorar a qualidade de nosso trabalho.Assim, fazemos o possível e o impossível para dotá-los do maior conhecimento .
Temos plena certeza de que estamos no caminho certo,só que, para isso,precisamos de maior participação e interesse por parte de nossa clientela. Se isso acontecer ,os resultados positivos florescerão como uma árvore frondosa,dando-nos frutos de ótima qualidade.
O potencial crítico também é outro fator que nos deixa muito orgulhosos.Continuem assim, progridam e sejam bons profissionais lá no futuro breve.
Parabéns, queridos alunos!
Professora Ivanildes
Como nasceu o dia do Estudante

No dia 11 de agosto de 1827, D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do país: um em São Paulo e o outro em Olinda, este último mais tarde transferido para Recife. Até então, todos os interessados em entender melhor o universo das leis tinham de ir a Coimbra, em Portugal, que abrigava a faculdade mais próxima.
Na capital paulista, o curso acabou sendo acolhido pelo Convento São Francisco, um edifício de taipa construído por volta do século XVII. As primeiras turmas formadas continham apenas 40 anos. De lá para cá, nove Presidentes da República e outros inúmeros escritores, poetas e artistas já passaram pela escola do Largo São Francisco, incorporada à USP em 1934.
Cem anos após sua criação dos cursos de direito, Celso Gand Ley propôs que a data fosse escolhida para homenagear todos os estudantes. Foi assim que nasceu o Dia do Estudante, em 1927.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Atividades bimestrais -Português 2H

Fiquem atentos às atividades do bimestre
Trabalho Interdisciplinar Machado de Assis-3,0
Provinha de Literatura e Gramática- 2,o
Ponto a Ponto 2,0
Provão -3,0
Conteúdo do 3º bimestre baseado no livro -texto
A linguagem do Realismo,Naturalismo e Parnasianismo- Capítulo 25
Do texto ao contexto realista -capítulo 26
Realismo e Naturalismo no Brasil-capítulo 32
O Parnasianismo no Brasil-capítulo 35
O modelo morfossintático -capítulos 28,31 e 34

Textos a serem analisados-Turmas dos terceiros anos_ matutino


FELICIDADE CLANDESTINA





Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.
Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como "data natalícia" e "saudade".
Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.

Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.

Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E, completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.

Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança de alegria: eu não vivia, nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono da livraria era tranqüilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do "dia seguinte" com ela ia se repetir com meu coração batendo.
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.

Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.

Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!

E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: "E você fica com o livro por quanto tempo quiser." Entendem? Valia mais do que me dar o livro: "pelo tempo que eu quisesse" é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.

Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre ia ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.

Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.

O OVO E A GALINHA





De manhã na cozinha sobre a mesa vejo o ovo.

Olho o ovo com um só olhar. Imediatamente percebo que não se pode estar vendo um ovo. Ver o ovo nunca se mantém no presente: mal vejo um ovo e já se torna ter visto o ovo há três milênios. – No próprio instante de se ver o ovo ele é a lembrança de um ovo. – Só vê o ovo quem já o tiver visto. – Ao ver o ovo é tarde demais: ovo visto, ovo perdido. – Ver o ovo é a promessa de um dia chegar a ver o ovo. – Olhar curto e indivisível; se é que há pensamento; não há; há o ovo. – Olhar é o necessário instrumento que, depois de usado, jogarei fora. Ficarei com o ovo. – O ovo não tem um si-mesmo. Individualmente ele não existe.
Ver o ovo é impossível: o ovo é supervisível como há sons supersônicos. Ninguém é capaz de ver o ovo. O cão vê o ovo? Só as máquinas vêem o ovo. O guindaste vê o ovo. – Quando eu era antiga um ovo pousou no meu ombro. – O amor pelo ovo também não se sente. O amor pelo ovo é supersensível. A gente não sabe que ama o ovo. – Quando eu era antiga fui depositária do ovo e caminhei de leve para não entornar o silêncio do ovo. Quando morri, tiraram de mim o ovo com cuidado. Ainda estava vivo. – Só quem visse o mundo veria o ovo. Como o mundo o ovo é óbvio.

O ovo não existe mais. Como a luz de uma estrela já morta, o ovo propriamente dito não existe mais. – Você é perfeito, ovo. Você é branco. – A você dedico o começo. A você dedico a primeira vez.

Ao ovo dedico a nação chinesa.

O ovo é uma coisa suspensa. Nunca pousou. Quando pousa, não foi ele quem pousou. Foi uma coisa que ficou embaixo do ovo. – Olho o ovo na cozinha com atenção superficial para não quebrá-lo. Tomo o maior cuidado de não entendê-lo. Sendo impossível entendê-lo, sei que se eu o entender é porque estou errando. Entender é a prova do erro. Entendê-lo não é o modo de vê-lo. – Jamais pensar no ovo é um modo de tê-lo visto. – Será que sei do ovo? É quase certo que sei. Assim: existo, logo sei. – O que eu não sei do ovo é o que realmente importa. O que eu não sei do ovo me dá o ovo propriamente dito. – A Lua é habitada por ovos.
O ovo é uma exteriorização. Ter uma casca é dar-se.- O ovo desnuda a cozinha. Faz da mesa um plano inclinado. O ovo expõe. – Quem se aprofunda num ovo, quem vê mais do que a superfície do ovo, está querendo outra coisa: está com fome.
O ovo é a alma da galinha. A galinha desajeitada. O ovo certo. A galinha assustada. O ovo certo. Como um projétil parado. Pois ovo é ovo no espaço. Ovo sobre azul. – Eu te amo, ovo. Eu te amo como uma coisa nem sequer sabe que ama outra coisa. – Não toco nele. A aura de meus dedos é que vê o ovo. Não toco nele – Mas dedicar-me à visão do ovo seria morrer para a vida mundana, e eu preciso da gema e da clara. – O ovo me vê. O ovo me idealiza? O ovo me medita? Não, o ovo apenas me vê. É isento da compreensão que fere. – O ovo nunca lutou. Ele é um dom. – O ovo é invisível a olho nu. De ovo a ovo chega-se a Deus, que é invisível a olho nu. – O ovo terá sido talvez um triângulo que tanto rolou no espaço que foi se ovalando. – O ovo é basicamente um jarro? Terá sido o primeiro jarro moldado pelos etruscos? Não. O ovo é originário da Macedônia. Lá foi calculado, fruto da mais penosa espontaneidade. Nas areias da Macedônia um homem com uma vara na mão desenhou-o. E depois apagou-o com o pé nu.

O ovo é coisa que precisa tomar cuidado. Por isso a galinha é o disfarce do ovo. Para que o ovo atravesse os tempos a galinha existe. Mãe é para isso. – O ovo vive foragido por estar sempre adiantado demais para a sua época. – O ovo por enquanto será sempre revolucionário. – Ele vive dentro da galinha para que não o chamem de branco. O ovo é branco mesmo. Mas não pode ser chamado de branco. Não porque isso faça mal a ele, mas as pessoas que chamam ovo de branco, essas pessoas morrem para a vida. Chamar de branco aquilo que é branco pode destruir a humanidade. Uma vez um homem foi acusado de ser o que ele era, e foi chamado de Aquele Homem. Não tinham mentido: Ele era. Mas até hoje ainda não nos recuperamos, uns após outros. A lei geral para continuarmos vivos: pode-se dizer “um rosto bonito”, mas quem disser “O rosto”, morre; por ter esgotado o assunto.
Com o tempo, o ovo se tornou um ovo de galinha. Não o é. Mas, adotado, usa-lhe o sobrenome. – Deve-se dizer “o ovo da galinha”. Se eu disser apenas “o ovo”, esgota-se o assunto, e o mundo fica nu. – Em relação ao ovo, o perigo é que se descubra o que se poderia chamar de beleza, isto é, sua veracidade. A veracidade do ovo não é verossímil. Se descobrirem, podem querer obrigá-lo a se tornar retangular. O perigo não é para o ovo, ele não se tornaria retangular. (Nossa garantia é que ele não pode: não poder é a grande força do ovo: sua grandiosidade vem da grandeza de não poder, que se irradia como um não querer.) Mas quem lutasse por torná-lo retangular estaria perdendo a própria vida. O ovo nos expõe, portanto, em perigo. Nossa vantagem é que o ovo é invisível. E quanto aos iniciados, os iniciados disfarçam o ovo.

Quanto ao corpo da galinha, o corpo da galinha é a maior prova de que o ovo não existe. Basta olhar para a galinha para se tornar óbvio que o ovo é impossível de existir.

E a galinha? O ovo é o grande sacrifício da galinha. O ovo é a cruz que a galinha carrega na vida. O ovo é o sonho inatingível da galinha. A galinha ama o ovo. Ela não sabe que existe o ovo. Se soubesse que tem em si mesma o ovo, perderia o estado de galinha. Ser galinha é a sobrevivência da galinha. Sobreviver é a salvação. Pois parece que viver não existe. Viver leva a morte. Então o que a galinha faz é estar permanentemente sobrevivendo. Sobreviver chama-se manter luta contra a vida que é mortal. Ser galinha é isso. A galinha tem o ar constrangido.

É necessário que a galinha não saiba que tem um ovo. Senão ela se salvaria como galinha, o que também não é garantido, mas perderia o ovo. Então ela não sabe. Para que o ovo use a galinha é que a galinha existe. Ela era só para se cumprir, mas gostou. O desarvoramento da galinha vem disso: gostar não fazia parte de nascer. Gostar de estar vivo dói. – Quanto a quem veio antes, foi o ovo que achou a galinha. A galinha não foi sequer chamada. A galinha é diretamente uma escolhida. – A galinha vive como em sonho. Não tem senso de realidade. Todo o susto da galinha é porque estão sempre interrompendo o seu devaneio. A galinha é um grande sono. – A galinha sofre de um mal desconhecido. O mal desconhecido é o ovo. – Ela não sabe se explicar: “ sei que o erro está em mim mesma”, ela chama de erro a vida, “não sei mais o que sinto”, etc.

“Etc., etc., etc.,” é o que cacareja o dia inteiro a galinha. A galinha tem muita vida interior. Para falar a verdade a galinha só tem mesmo é vida interior. A nossa visão de sua vida interior é o que chamamos de “galinha”. A vida interior na galinha consiste em agir como se entendesse. Qualquer ameaça e ela grita em escândalo feito uma doida. Tudo isso para que o ovo não se quebre dentro dela. Ovo que se quebra dentro de galinha é como sangue.

A galinha olha o horizonte. Como se da linha do horizonte é que viesse vindo um ovo. Fora de ser um meio de transporte para o ovo, a galinha é tonta, desocupada e míope. Como poderia a galinha se entender se ela é a contradição de um ovo? O ovo ainda é o mesmo que se originou na Macedônia. A galinha é sempre tragédia mais moderna. Está sempre inutilmente a par. E continua sendo redesenhada. Ainda não se achou a forma mais adequada para uma galinha. Enquanto meu vizinho atende ao telefone ele redesenha com lápis distraído a galinha. Mas para a galinha não há jeito: está na sua condição não servir a si própria. Sendo, porém, o seu destino mais importante que ela, e sendo o seu destino o ovo, a sua vida pessoal não nos interessa.
Dentro de si a galinha não reconhece o ovo, mas fora de si também não o reconhece. Quando a galinha vê o ovo pensa que está lidando com uma coisa impossível. É com o coração batendo, com o coração batendo tanto, ela não o reconhece.
De repente olho o ovo na cozinha e vejo nele a comida. Não o reconheço, e meu coração bate. A metamorfose está se fazendo em mim: começo a não poder mais enxergar o ovo. Fora de cada ovo particular, fora de cada ovo que se come, o ovo não existe. Já não consigo mais crer num ovo. Estou cada vez mais sem força de acreditar, estou morrendo, adeus, olhei demais um ovo e ele me foi adormecendo.

A galinha não queria sacrificar a sua vida. A que optou por querer ser “feliz”. A que não percebia que, se passasse a vida desenhando dentro de si como numa iluminura o ovo, ela estaria servindo. A que não sabia perder-se a si mesma. A que pensou que tinha penas de galinha para se cobrir por possuir pele preciosa, sem entender que as penas eram exclusivamente para suavizar, a travessia ao carregar o ovo, porque o sofrimento intenso poderia prejudicar o ovo. A que pensou que o prazer lhe era um dom, sem perceber que era para que ela se distraísse totalmente enquanto o ovo se faria. A que não sabia que “eu” é apenas uma das palavras que se desenham enquanto se atende ao telefone, mera tentativa de buscar forma mais adequada. A que pensou que “eu” significa ter um si-mesmo. As galinhas prejudiciais ao ovo são aquelas que são um “eu” sem trégua. Nelas o “eu” é tão constante que elas já não podem mais pronunciar a palavra “ovo”. Mas, quem sabe, era disso mesmo que o ovo precisava. Pois se elas não estivessem tão distraídas, se prestassem atenção à grande vida que se faz dentro delas, atrapalhariam o ovo.
Comecei a falar da galinha e há muito já não estou falando mais da galinha. Mas ainda estou falando do ovo.
E eis que não entendo o ovo. Só entendo o ovo quebrado: quebro-o na frigideira. É deste modo indireto que me ofereço à existência do ovo: meu sacrifício é reduzir-me à minha própria vida pessoal. Fiz do meu prazer e da minha dor o meu destino disfarçado. E ter apenas a própria vida é, para quem viu o ovo, um sacrifício. Como aqueles que, no convento, varrem o chão e lavam a roupa, servindo sem a glória de função maior, meu trabalho é o de viver os meus prazeres e as minhas dores. É necessário que eu tenha a modéstia de viver.

Pego mais um ovo na cozinha, quebro-lhe a casca e forma. E a partir deste instante exato nunca existiu um ovo. É absolutamente indispensável que eu seja uma ocupada e uma distraída. Sou indispensavelmente um dos que renegam. Faço parte da maçonaria dos que viram uma vez o ovo e o renegam como forma de protegê-lo. Somos os que se abstêm de destruir, e nisso se consomem. Nós, agentes disfarçados e distribuídos pelas funções menos reveladoras, nós às vezes nos reconhecemos. A um certo modo de olhar, há um jeito de dar a mão, nós nos reconhecemos e a isto chamamos de amor. E então, não é necessário o disfarce: embora não se fale, também não se mente, embora não se diga a verdade, também não é necessário dissimular. Amor é quando é concedido participar um pouco mais. Poucos querem o amor, porque o amor é a grande desilusão de tudo o mais. E poucos suportam perder todas as outras ilusões. Há os que voluntariam para o amor, pensando que o amor enriquecerá a vida pessoal. É o contrário: amor é finalmente a pobreza. Amor é não ter. Inclusive amor é a desilusão do que se pensava que era amor. E não é prêmio, por isso não envaidece, amor não é prêmio, é uma condição concedida exclusivamente para aqueles que, sem ele, corromperiam o ovo com a dor pessoal. Isso não faz do amor uma exceção honrosa; ele é exatamente concedido aos maus agentes, àqueles que atrapalhariam tudo se não lhes fosse permitido adivinhar vagamente.
A todos os agentes são dadas muitas vantagens para que o ovo se faça. Não é o caso de se ter inveja pois, inclusive algumas das condições, piores do que as dos outros, são apenas as condições ideais para o ovo. Quanto ao prazer dos agentes, eles também o recebem sem orgulho. Austeramente vivem todos os prazeres: inclusive é o nosso sacrifício para que o ovo se faça. Já nos foi imposta, inclusive uma natureza adequada a muito prazer. O que facilita. Pelo menos torna menos penoso o prazer.
Há casos de agentes que se suicidam: acham insuficientes as pouquíssimas instruções recebidas e se sentem sem apoio. Houve o caso do agente que revelou publicamente ser agente porque lhe foi intolerável não ser compreendido, e ele não suportava mais não ter o respeito alheio: morreu atropelado quando saía de um restaurante. Houve um outro que nem precisou ser eliminado: ele próprio se consumiu lentamente na sua revolta, sua revolta veio quando ele descobriu que as duas ou três instruções recebidas não incluíam nenhuma explicação. Houve outro também eliminado, porque achava que “a verdade deve ser corajosamente dita”, e começou em primeiro lugar a procurá-la; dele se disse que morreu em nome da verdade com sua inocência; sua aparente coragem era tolice, e era ingênuo o seu desejo de lealdade, ele compreendera que ser leal não é coisa limpa, ser leal é ser desleal para com todo o resto. Esses casos extremos de morte não são por crueldade. É que há um trabalho, digamos cósmico, a ser feito, e os casos individuais infelizmente não podem ser levados em consideração. Para os que sucumbem e se tornam individuais é que existem as instituições, a caridade, a compreensão que não discrimina motivos, a nossa vida humana enfim.
Os ovos estalam na frigideira, e mergulhada no sonho preparo o café da manhã. Sem nenhum senso da realidade, grito pelas crianças que brotam de várias camas, arrastam cadeiras e comem, e o trabalho do dia amanhecido começa, gritado e rido e comido, clara e gema, alegria entre brigas, dia que é o nosso sal e nós somos o sal do dia, viver é extremamente tolerável, viver ocupa e distrai, viver faz rir.

E me faz sorrir no meu mistério. O meu mistério é que eu ser apenas um meio, e não um fim, tem-me dado a mais maliciosa das liberdades: não sou boba e aproveito. Inclusive, faço um mal aos outros que, francamente. O falso emprego que me deram para disfarçar a minha verdadeira função, pois aproveito o falso emprego e dele faço o meu verdadeiro; inclusive o dinheiro que me dão como diária para facilitar a minha vida de modo a que o ovo se faça, pois esse dinheiro eu tenho usado para outros fins, desvio de verba, ultimamente comprei ações na Brahma e estou rica. A isso tudo ainda chamo de ter a necessária modéstia de viver. E também o tempo que me deram, e que nos dão apenas para que no ócio honrado o ovo se faça, pois tenho usado esse tempo para prazeres ilícitos e dores ilícitas, inteiramente esquecida do ovo. Esta é a minha simplicidade.
Ou é isso mesmo que eles querem que me aconteça, exatamente para que o ovo se cumpra? É liberdade ou estou sendo mandada? Pois venho notando que tudo que é erro meu tem sido aproveitado. Minha revolta é que para eles eu não sou nada, eu sou apenas preciosa: eles cuidam de mim segundo por segundo, com a mais absoluta falta de amor; sou apenas preciosa. Com o dinheiro que me dão, ando ultimamente bebendo. Abuso de confiança? Mas é que ninguém sabe como se sente por dentro aquele cujo emprego consiste em fingir que está traindo, e que termina acreditando na própria traição. Cujo emprego consiste em diariamente esquecer. Aquele de quem é exigida a aparente desonra. Nem meu espelho reflete mais um rosto que seja meu. Ou sou um agente, ou é a traição mesmo.

Mas durmo o sono dos justos por saber que minha vida fútil não atrapalha a marcha do grande tempo. Pelo contrário: parece que é exigido de mim que eu seja extremamente fútil, é exigido de mim inclusive que eu durma como justo. Eles me querem preocupada e distraída, e não lhes importa como. Pois, com minha atenção errada e minha tolice grave, eu poderia atrapalhar o que se está fazendo através de mim. É que eu própria, eu propriamente dita, só tenho mesmo servido para atrapalhar. O que me revela que talvez eu seja um agente é a idéia de que meu destino me ultrapassa: pelo menos isso eles tiveram mesmo que me deixar adivinhar, eu era daqueles que fariam mal o trabalho se ao menos não adivinhassem um pouco; fizeram-me esquecer o que me deixaram adivinhar, mas vagamente ficou-me a noção de que meu destino me ultrapassa, e de que sou instrumento do trabalho deles. Mas de qualquer modo era só instrumento que eu poderia ser, pois o trabalho não poderia ser mesmo meu. Já experimentei me estabelecer por conta própria e não deu certo; ficou-me até hoje essa mão trêmula. Tivesse eu insistido um pouco mais e teria perdido para sempre a saúde. Desde então, desde essa malograda experiência, procuro raciocinar desse modo: que já me foi dado muito, que eles já me concederam tudo o que pode ser concedido; e que os outros agentes, muito superiores a mim, também trabalharam apenas para o que não sabiam. E com as mesmas pouquíssimas instruções. Já me foi dado muito; isto, por exemplo: uma vez ou outra, com o coração batendo pelo privilégio, eu pelo menos sei que não estou reconhecendo! Com o coração batendo de emoção, eu pelo menos não compreendo! Com o coração batendo de confiança, eu pelo menos não sei.

Mas e o ovo? Este é um dos subterfúgios deles: enquanto eu falava sobre o ovo, eu tinha esquecido do ovo. “Falai, falai”, instruíram-me eles. E o ovo fica inteiramente protegido por tantas palavras. Falai muito, é uma das instruções, estou tão cansada.
Por devoção ao ovo, eu o esqueci. Meu necessário esquecimento. Meu interesseiro esquecimento. Pois o ovo é um esquivo. Diante de minha adoração possessiva ele poderia retrair-se e nunca mais voltar. Mas se ele for esquecido. Se eu fizer o sacrifício de esquecê-lo. Se o ovo for impossível. Então – livre, delicado, sem mensagem alguma para mim – talvez uma vez ainda ele se locomova do espaço até esta janela que desde sempre deixei aberta. E de madrugada baixe no nosso edifício. Sereno até a cozinha. Iluminando-a de minha palidez.

sábado, 6 de agosto de 2011

Atividades bimestrais em Português

O 3ºbimestre chegou com muitas atividades, por isso planejei tudo, para melhor orientação:
Conteúdo Programático a ser seguido nos capítulos do livro
Geração de 45:capítulos 29,32 e 35
Modernismo em Portugal -capítulo 10
Orações Subordinadas adverbiais- capítulo 14
Concordância verbal -capítulo 23
Concordância nominal -capítulo 26
Atividades
Provinha de Gramática e Literatura- 2,0 (Geração de 45,Orações subordinadas e Concordância)
Segunda-feira -29/08- 3A,3E,3B
Terça-feira -30/08 - 3D e 3C
Quarta-feira-31/08-3F
Projeto Interdisciplinar Jorge Amado-3,0- 12 e 13/09
Ponto a ponto -2,0
Provão- 3,0 - 22/09( toda a matéria do conteúdo programático)
PROVÕES DO 3º BIMESTRE
22/09- 5ª- FIL/QUÍM/PORT/ESP
23/09-6ª-ART/FÍS/GEO/SOC
26/09-2ª-BIO/ING/HIST/MAT

Projeto Interdisciplinar Machado de Assis

Seria interessante que lessem o projeto e apresentassem as sugestões
Projeto Machado de Assis
Cem anos vivo na memória literária brasileira
Objetivos:
a) Abordar a vida e obra de Machado de Assis, avaliando sua importância para a Literatura Brasileira;
b) Resgatar dados da vida do autor, os quais enriquecerão o conhecimento dos alunos acerca de Machado de Assis como também da época em que ele viveu.

Justificativa
O ano de 2008 homenageou os cem anos da morte do escritor Machado de Assis, ocorrida em 1908. O autor que utilizou uma técnica de narrativa inovadora para o seu tempo, século XIX. Ele estabeleceu, com isso, um diálogo constante com o com o leitor e a reflexão quanto à estrutura da sua obra: características que o singularizaram, atribuindo-lhe a devida importância na literatura nacional e estrangeira. Machado de Assim foi um dos principais autores da Literatura Brasileira, tendo participado como um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Escreveu um grande número de obras de enorme valor literário para teóricos e pesquisadores da literatura. Sobre ele tem-se pesquisado muito, ainda hoje, uma vez que não se esgota o grande número de obras críticas em torno de características peculiares que notabilizaram o autor de um imenso pendor literário na época do Realismo brasileiro.

Metodologia do trabalho

Os temas abaixo serão distribuídos aos alunos mediante sorteio prévio e cujas datas serão divulgadas, à medida que haja a distribuição do tema por grupo. Cada grupo deverá eleger um representante e vice-representante. Caberá fazer uma ampla pesquisa e seleção de material a ser utilizado na apresentação. Todas as semanas serão feitas reuniões com os representantes dos grupos para se medir o andamento da pesquisa e o desenvolvimento do trabalho. Todos deverão participar do trabalho, apresentando sua parte, com desenvoltura e segurança do tema.


TEMAS A SEREM DESENVOLVIDOS:

1-Machado de Assis e sua época
1.1-Biografia completa do autor;
1.2 Resgate de fotos do autor; cópias das primeiras edições das obras;
1.3-Marco inicial do Realismo no Brasil (ano de publicação e enredo)-Justificar a razão para tal obra ser considerada o marco inicial;
1.4-Análise da obra Dom Casmurro: apresentar a obra de acordo com os elementos da narrativa contidos na página 129 do livro –texto
Machado de Assis e suas fases: apresentar cada fase do autor, mostrando as obras que fizeram parte de cada momento;
1.5- Machado de Assis e as características mais abordadas: humor, ironia, metalinguagem, diálogo com o leitor, narrativa moderna;
1.6-Machado de Assis e temas: preconceito social e racial, o papel da mulher na sociedade da época etc.

2- Machado de Assis e Realismo
2.1.- Origens do Realismo,incluindo período de vigência do movimento e sua relação com o Naturalismo;
2.2- Características – análise de cada característica realista e a comparação com o Romantismo;
2.3-Correntes filosófico-científicas defendidas pelo Realismo: Positivismo, Socialismo, Evolucionismo, Determinismo, Psicanálise de Freud
2.4-Contexto histórico-social do movimento realista no Brasil: fatos históricos, a era das revoluções, estruturação da sociedade brasileira da época;

3.-Machado de Assis e Rio de Janeiro
3.1-Rio de Janeiro ontem
3.1.1-Painel com fotos do Rio de Janeiro no século XIX: habitações, vestuário (moda em geral), população (aspecto físico das pessoas), ruas, meios de transportes, moeda corrente, etc.
3.2- Rio de Janeiro hoje
3.2.1-Painel com fotos atualizadas do Rio de Janeiro no século XXI
3.2.2-Comparação entre o passado e o presente
3.2.3- Entrevista com o autor se ele fosse vivo hoje: impressões do autor sobre o Rio de Janeiro atual, abordando os aspectos mais evidentes: número de casas, crescimento de favelas, violência, trânsito, urbanização, vocabulário, roupas, comportamento, cultura, educação, saúde, etc.

4-Machado de Assis e teatro
4.1-Apresentar características do autor no teatro e relacionar as peças escritas por ele;
4.2-Escolher um capítulo de Dom Casmurro para encená-lo, seguindo as normas de uma apresentação teatral.

Trabalho Interdisciplinar Jorge Amado


Projeto Interdisciplinar Jorge Amado- III Bimestre
Tema: Dimensão crítica na obra de Jorge Amado
Objetivo geral

- Apresentar o universo da obra de Jorge Amado e sua importância para a literatura nacional e internacional.
Objetivos específicos:
- Apresentar os traços de cultura nos livros de Jorge Amado, explorando a culinária, arte popular, música, tradições populares, festas, devoções, crendices, danças, etc.;
- Demonstrar os problemas sociais no interior da obra de Jorge Amado: infância marginalizada, lutas de classe, preconceito social, marginalização das minorias (homossexuais, prostitutas, proletariado, etc.);
- Analisar a visão crítica do amor segundo o autor: sensualidade, adultério, decadência da instituição Família, etc.;
- Relacionar o autor ao panorama social do Modernismo, justificando sua atuação como representante do romance regionalista na segunda fase;
-Apresentar a visão popular do autor nas obras que foram adaptadas para a televisão e cinema;
Público-alvo- turmas dos terceiros anos do turno matutino

Obras de Jorge Amado e os temas relacionados
a) A morte e a morte de Quincas Berro d’Água 1,2,3,4
b) Cacau 3,4
c) Capitães da Areia 2,3
d) Dona Flor e Seus Dois Maridos 2,3,4,5
e) Gabriela Cravo e Canela 2,3,4,5
f) Jubiabá 2,3
g) Mar Morto 3,5
h) O Cavaleiro da Esperança 3,4
i) O País do Carnaval 1,3
j) Subterrâneos da Liberdade 3,4
k) Terras do Sem Fim 3,4,5
l) Tieta do Agreste 3,4,5
m) Suor 3,4
n) Teresa Batista Cansada de Guerra 3,5
o) A Tenda dos Milagres 1,2,3
p) O Compadre de Ogum 1,2,3
q) O Sumiço da Santa 1,2,3
Justificativa
Considerando a riqueza dos temas no universo de Jorge Amado, é preciso se fazer uma retomada de temas marcantes nos livros de um autor tão representativo na Segunda Fase do Modernismo brasileiro. Como são assuntos muito bem explorados no interior das obras, conferiram-lhe um lugar de destaque no Modernismo. Seu regionalismo e baianidade ligam-se diretamente ao estudo das classes mais pobres, demonstrando seu amor incondicional à Bahia. Graças a uma visão crítica da sociedade da época, construiu um painel sociológico, artístico e literário de personagens nas ruas e becos de Salvador assim como nas cidades de Ilhéus e Itabuna, sul da Bahia. Retratou bem as disputas pelas terras nessa região e a decadência das fazendas de cacau. Por meio dessa veia crítica, numa dimensão política, o autor denunciou muitos casos de abuso de poder nas cidadezinhas do interior baiano e a corrupção nas instituições sociais.
Período de realização: 12 e 13 de setembro de 2011
Valor do trabalho - 3,0

Metodologia do trabalho
Por meio de sorteio, os temas abordados serão distribuídos entre as turmas. Cada turma, portanto, explorará um tema.Caberá à turma a elaboração de um painel; apresentação de uma coreografia inspirada na obra do autor e a apresentação de um vídeo sobre o autor.
Seleção de temas por turma
3F- Política(4): coronelismo, abuso de poder, ligação do autor com a política,democracia, ditadura militar, etc.
3A- Amor(5): visão crítica do amor no Modernismo, sensualismo, adultério, decadência da instituição: Família
3D-Problemas sociais(3): infância marginalizada, lutas de classes, preconceito das minorias marginalizadas, etc.
3C-Sincretismo religioso(1): definição da expressão, identificação nas obras do autor, devoções, festas religiosas, etc.
3B-Cultura popular(2): comidas típicas, receitas, arte, danças, festas populares, música, tradições, etc.
3E-Tradução e estatísticas de obras lidas: gráficos, tabelas, resultados de pesquisas com índices estatísticos.



Atividades a serem desenvolvidas
Elaboração de uma apresentação artístico- literária envolvendo o tema sorteado para o grupo.
- Caracterização dos integrantes do grupo como típicos personagens da obra de Jorge Amado;
Escolha de pelo menos duas obras de Jorge Amado para serem analisadas de acordo com os temas abaixo;
a) apresentação do tema do grupo: introdução, desenvolvimento e conclusão
b) influência do Modernismo no autor e a ligação dele com o tema sorteado para o grupo
c) nome das obras analisadas
d) características do Modernismo na obras analisadas: identificar contexto histórico da década de 30,localização geográfica do lugar por meio de mapas,apresentar os trechos nas obras que exemplifiquem e justifiquem o Modernismo e regionalismo no Romance de 30;
e) estrutura da obra: assunto , personagens principais e secundários, conflito existente e desfecho .
- Apresentação da coreografia de uma música inspirada na obra de Jorge Amado;
- Apresentação de alguns pratos típicos da culinária baiana;
- Elaboração de um painel sobre Jorge Amado e apresentação dos itens contidos nele de acordo com o tema sorteado para a turma.
Sugestões de itens do painel: imagens, exemplares de obras do autor, revistas literárias, jornais, fotos, títulos da obras traduzidas para os vários idiomas, gráficos com índices de obras lidas de acordo com o tema sorteado, tabelas, etc.
- Apresentação de vídeo ( 3 a 5 minutos) sobre o autor, evidenciando os alunos da turma envolvidos na confecção do trabalho que poderá conter entrevistas com estudantes e pessoas da comunidade,pesquisas de campo, depoimentos de críticos literários de Jorge Amado;
- Caracterização e arrumação do auditório, expondo os objetos da cultura popular e outros materiais que lembrem a essência de Jorge Amado.
Local de apresentação: Auditório da escola
Avaliação
Cada professor atribuirá uma nota, a depender dos critérios a serem avaliados
Conteúdo 1,0
Criatividade 0,5
Linguagem 0,5
Organização 0,5
Recursos materiais 0,5

Fontes e locais de pesquisa:

Sites de busca na internet, livro-texto, enciclopédias, dicionários, bibliotecas, salas de leitura, revistas, CD´s, DVD´s, etc

Observações
1-O trabalho deve ser apresentado oralmente;
2-Não será atribuída nota àqueles que não apresentarem o trabalho;
3- A turma deve seguir o esquema de apresentação previamente entregue a todos;
4-Após cada apresentação, deve haver a limpeza do ambiente para que a próxima turma se apresente;
5- A turma que não seguir as determinações, terá sua nota diminuída no fim das apresentações;
6-A frequência é obrigatória sob pena de o aluno ter sua nota diminuída no fim das apresentações;
7- Cada turma tem duas aulas para executar sua apresentação, considerando montagem, apresentação e desmontagem.

TURMAS/temas DATAS Horário

3A - Amor 12/09 07h00min-08h30min
3B - Cultura popular 12/09 10h40min-12h00min
3C - Sincretismo religioso 13/09 10h40min-12h00min
3D - Aspectos Sociais 13/09 07h00min-08h30min
3E - Tradução e estatísticas de obras lidas 12/09 08h30min -10h10min
3F - Política 13/09 07h00min-08h30min

ATIVIDADE DE QUÍMICA



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

RETORNO


Depois de um recesso merecido, ao lado de familiares, aqui retorno com as atividades.Desejo a todos um segundo semestre cheio de paz, saúde e muita energia para enfrentar os dias que virão até as festas natalinas.
É preciso muito empenho porque o 3º bimestre chega com alguns trabalhos como Projeto Interdisciplinar de Jorge Amado para os alunos do 3ºano e Projeto Interdisciplinar de Machado de Assis para os de 2ºano.Vamos nos dedicar para que tudo saia como planejamos.
Um beijo a todos e mãos à obra!

Atividade postada com novas alterações

Alunos, graças à observação de uma aluna, eu fiz a análise nas respostas  e a imediata retificação na atividade abaixo que foi alterada na q...