Dicas da Dad Squarisi // Redação nota dez
Escrever é mandar recado. A receita de uma sobremesa é um recado. O convite para a festa de aniversário é um recado. A prova que você faz na escola é um recado. E a dissertação do vestibular? É recado. Então por que aquele frio na espinha? Só de pensar nela as mãos ficam geladas. O coração dispara. O suor jorra.
Os sintomas têm nome – medo. Do quê? O que apavora é não ter nada para dizer. Qual a saída? Ser esperto. Você já leu muitos livros, revistas e jornais. Viu filmes. Conversou sobre variados assuntos. Assistiu a incontáveis telejornais. Está pra lá de preparado. Na hora de dar seu recado, fique calmo. E siga as dicas.
1 – Respire fundo. Três vezes. Devagarinho. Deixe o ar chegar lá em baixo, no fundão da barriga. Visualize o umbigo. Sorria pra ele.
2 – Leia o tema da redação. Entenda-o. Faça as outras provas. Enquanto isso, a cabeça vai se organizando.
3 – Planeje o texto. Faça um plano com os seguintes elementos: tema (o assunto geral do texto), delimitação do tema (aspecto do tema que vai ser tratado), objetivo (aonde você quer chegar com seu texto?), ideias do desenvolvimento (argumentos, exemplos, comparações, confrontos e tudo que ajudar na sustentação do ponto de vista que você quer defender).
Eis um exemplo:
Tema: Brasília.
Delimitação: turismo em Brasília.
Objetivo: informar as opções de turismo em Brasília.
Ideias de desenvolvimento: Brasília monumental (palácios, catedral, torre, superquadras), Brasília ecológica (parques, cachoeiras), Brasília mística (Vale do Amanhecer, Cidade da Paz).
4. Com o plano feito, é hora de redigir. Mãos à obra.
5 – Comece pelo começo. Escolha uma frase bem atraente. Pode ser uma declaração, uma citação, uma pergunta, um verso, a letra de uma música. Depois desenvolva a sua tese. Cada ideia num parágrafo. Por fim, conclua. Com um fecho elegante.
6 – Seja natural. Imagine que o leitor esteja à sua frente ou ao telefone conversando com você. Fique à vontade. Sempre que couber, introduza uma pergunta direta. Confira a seu texto um toque humano. Você está escrevendo para pessoas. Gente igual a você.
7 – Use frases curtas. Com elas, você tropeça menos nas vírgulas, nos pontos ou nas reticências.
8 – Ponha as sentenças na forma positiva. Diga o que é, nunca o que não é. Em vez de “ele não assiste às aulas”, escreva “ele falta às aulas”.
9 – Prefira palavras curtas e simples. Casa, residência ou domicílio? Casa.
10 – Abuse de substantivos e verbos. Seja sovina com adjetivos e advérbios. Eles são os inimigos do estilo enxuto.
11 – Seja conciso. A frase não deve ter palavras desnecessárias. Por quê? Pela mesma razão que o desenho não deve ter linhas desnecessárias ou a máquina peças desnecessárias.
12 – Revise e avalie. Sua redação tem começo, meio e fim? Você defendeu seu ponto de vista? Escreveu parágrafos com tópico frasal e desenvolvimento? Respeitou a correção gramatical? As frases soam bem? Sem cacófatos (por cada, por tão, uma mão, boca dela)? Sem rimas (rigor do calor)? Você começou bem? Terminou melhor? Tenha a certeza: uma vaga na universidade é sua.
Escrever é mandar recado. A receita de uma sobremesa é um recado. O convite para a festa de aniversário é um recado. A prova que você faz na escola é um recado. E a dissertação do vestibular? É recado. Então por que aquele frio na espinha? Só de pensar nela as mãos ficam geladas. O coração dispara. O suor jorra.
Os sintomas têm nome – medo. Do quê? O que apavora é não ter nada para dizer. Qual a saída? Ser esperto. Você já leu muitos livros, revistas e jornais. Viu filmes. Conversou sobre variados assuntos. Assistiu a incontáveis telejornais. Está pra lá de preparado. Na hora de dar seu recado, fique calmo. E siga as dicas.
1 – Respire fundo. Três vezes. Devagarinho. Deixe o ar chegar lá em baixo, no fundão da barriga. Visualize o umbigo. Sorria pra ele.
2 – Leia o tema da redação. Entenda-o. Faça as outras provas. Enquanto isso, a cabeça vai se organizando.
3 – Planeje o texto. Faça um plano com os seguintes elementos: tema (o assunto geral do texto), delimitação do tema (aspecto do tema que vai ser tratado), objetivo (aonde você quer chegar com seu texto?), ideias do desenvolvimento (argumentos, exemplos, comparações, confrontos e tudo que ajudar na sustentação do ponto de vista que você quer defender).
Eis um exemplo:
Tema: Brasília.
Delimitação: turismo em Brasília.
Objetivo: informar as opções de turismo em Brasília.
Ideias de desenvolvimento: Brasília monumental (palácios, catedral, torre, superquadras), Brasília ecológica (parques, cachoeiras), Brasília mística (Vale do Amanhecer, Cidade da Paz).
4. Com o plano feito, é hora de redigir. Mãos à obra.
5 – Comece pelo começo. Escolha uma frase bem atraente. Pode ser uma declaração, uma citação, uma pergunta, um verso, a letra de uma música. Depois desenvolva a sua tese. Cada ideia num parágrafo. Por fim, conclua. Com um fecho elegante.
6 – Seja natural. Imagine que o leitor esteja à sua frente ou ao telefone conversando com você. Fique à vontade. Sempre que couber, introduza uma pergunta direta. Confira a seu texto um toque humano. Você está escrevendo para pessoas. Gente igual a você.
7 – Use frases curtas. Com elas, você tropeça menos nas vírgulas, nos pontos ou nas reticências.
8 – Ponha as sentenças na forma positiva. Diga o que é, nunca o que não é. Em vez de “ele não assiste às aulas”, escreva “ele falta às aulas”.
9 – Prefira palavras curtas e simples. Casa, residência ou domicílio? Casa.
10 – Abuse de substantivos e verbos. Seja sovina com adjetivos e advérbios. Eles são os inimigos do estilo enxuto.
11 – Seja conciso. A frase não deve ter palavras desnecessárias. Por quê? Pela mesma razão que o desenho não deve ter linhas desnecessárias ou a máquina peças desnecessárias.
12 – Revise e avalie. Sua redação tem começo, meio e fim? Você defendeu seu ponto de vista? Escreveu parágrafos com tópico frasal e desenvolvimento? Respeitou a correção gramatical? As frases soam bem? Sem cacófatos (por cada, por tão, uma mão, boca dela)? Sem rimas (rigor do calor)? Você começou bem? Terminou melhor? Tenha a certeza: uma vaga na universidade é sua.
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